Marcada por uma série de percalços, mitos e atrasos foi inaugurada, em 1974, uma das maiores obras da engenharia brasileira, a ponte Rio-Niterói.
Fruto de um projeto ousado para a engenharia da época,a obra, que começou a ser construída em dezembro de 1968, apresentou diversos desafios. Deveria assegurar 300 metros de canal navegável no vão central (canal principal) e mais dois secundários de 200 metros (largura) e apresentar 14 quilômetros de extensão sendo, com isso, a terceira maior ponte do mundo na época. Mas o grande desafio foi realmente concretar as fundações debaixo d’água, fato que, no estágio inicial da obra levou à um grave acidente envolvendo 8 pessoas.
O projeto de construção da ponte era muito bem visto pela maioria da população que antes contava apenas com o lento transporte da Balsa Cantareira para se deslocar entre Rio e Niterói. A ideia era ligar os dois pedaços da BR-101 (Rio Grande do Norte-Rio Grande do Sul) e consolidar o Plano Nacional de Rodovias. No entanto a espera foi grande, pois, planejada para ficar pronta em 1971, a ponte só foi ser inaugurada três anos depois, ainda no governo do general Emílio Garrastazu Médici.
O projeto de construção da ponte era muito bem visto pela maioria da população que antes contava apenas com o lento transporte da Balsa Cantareira para se deslocar entre Rio e Niterói. A ideia era ligar os dois pedaços da BR-101 (Rio Grande do Norte-Rio Grande do Sul) e consolidar o Plano Nacional de Rodovias. No entanto a espera foi grande, pois, planejada para ficar pronta em 1971, a ponte só foi ser inaugurada três anos depois, ainda no governo do general Emílio Garrastazu Médici.
Mesmo após 40 anos da sua inauguração, a Ponte Rio-Niterói possui números expressivos:
- A maior ponte do Hemisfério Sul;
- O maior vão em viga reta contínua do mundo: o vão central de 300 metros de comprimento e 72 metros de altura;
- A mais importante estrutura protendida das Américas, com mais de 2.150 km de cabos no interior de sua estrutura;
- Uma das maiores pontes do mundo em volume espacial (área construída), por conta de seu comprimento, largura e a altura dos pilares e das fundações submersas cravadas na rocha do fundo da Baía de Guanabara.
Quando inaugurada, era a terceira maior do mundo, atrás apenas da Ponte do Lago Pontchartrain, em Louisiana, com 38 quilômetros, na Costa Leste dos EUA, e a Chesapeacke Bay Bridge, na Virgínia (também nos EUA), com 29 quilômetros. Hoje, 40 anos depois, caiu para o 11º lugar no ranking internacional de extensão:
Atualmente, as preocupações que envolvem a Rio-Niterói estão ligadas ao intenso fluxo de veículos que atravessam a ponte todos os dias, 150 mil veículos por dia, número muito maior do que o planejado como capacidade máxima há 40 anos atrás, 50 mil veículos por dia. Para um grupo, a melhor saída seria a construção de uma segunda ponte, paralela à Rio-Niterói. No entanto, para a concessionária CCR Ponte, a ligação Rio-Niterói não precisa de outra ponte. Para desatar o nó do trânsito, a saída é melhorar os acessos.
Fonte:http://blogdopetcivil.com
Acessado em: 4 de novembro de 2014
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